UNS VÃO À PRAIA. EU VOU AO MAR. PORQUE SOU DO MAR... O MAR, AOS QUE SÃO DO MAR: ODOYÁ! ODOYÁ!
Aquários de tubarões não inundam os meus pés. Só quero o vômito da minha própria vazante. Porque, sou Roberta Aymar...
TECIDO VIVO!


sexta-feira, 27 de maio de 2011

isso que é a cor da liberdade...



a liberdade é

V
E
  R 
DE
M
E
L
[H[A]h]

!LIBERDADE!








Verde que te quiero verde.
Verde viento. Verdes ramas.
El barco sobre la mar
y el caballo en la montaña.
Con la sombra en la cintura
ella sueña en su baranda,
verde carne, pelo verde,
con ojos de fría plata.
Verde que te quiero verde.
Bajo la luna gitana,
las cosas la están mirando
y ella no puede mirarlas.
Verde que te quiero verde.
Grandes estrellas de escarcha
vienen con el pez de sombra
que abre el camino del alba.
[...]
FEDERICO GARCÍA LORCA 


o mundo é um moinho...



...Ouça-me bem amor
Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos tão mesquinhos
Vai reduzir as ilusões a pó...










A Solidão dos Moribundos




olhar e ouvir a dor de quem amamos... 
eis a grande solidão a dois!







...em ver'de'novo...



EM
V
E
R'
DE
N
O
V
O




Luz do Sol

Luz do sol
Que a folha traga e traduz
Em ver de novo
Em folha, em graça
Em vida, em força, em luz...
Céu azul
Que venha até
Onde os pés
Tocam a terra
E a terra inspira
E exala seus azuis...
Reza, reza o rio
Córrego pro rio
Rio pro mar
Reza correnteza
Roça a beira
A doura areia...
Marcha um homem
Sobre o chão
Leva no coração
Uma ferida acesa
Dono do sim e do não
Diante da visão
Da infinita beleza...
Finda por ferir com a mão
Essa delicadeza
A coisa mais querida
A glória, da vida...
Luz do sol
Que a folha traga e traduz
Em ver de novo
Em folha, em graça
Em vida, em força, em luz...
Reza, reza o rio
Córrego pro rio
Rio pro mar
Reza correnteza
Roça a beira
A doura areia...
Marcha um homem
Sobre o chão
Leva no coração
Uma ferida acesa
Dono do sim e do não
Diante da visão
Da infinita beleza...
Finda por ferir com a mão
Essa delicadeza
A coisa mais querida
A glória, da vida...
Luz do sol
Que a folha traga e traduz
Em ver de novo
Em folha, em graça
Em vida, em força, em luz...


*Caetano Veloso*







Diante da Dor dos Outros



[diante da dor do(s) outro(s): adentro!]

EST'AR e GRITAR
P
A
L
A
         V 'IDA
R
A



...a soma da impotência 
dos 
TECIDO VIVOS
diante da fragilidade da matéria orgânica
é a maior de todas as provas de amor...
!somo-me grito!
!juntodooutrojuntoamim!







quinta-feira, 26 de maio de 2011

]Só Me Sou'l Sendo Me[

The Fall and Expulsion of Adam and Eve  *  Michelangelo.Bounarotti
(Pormenor - Lilith)



terça-feira, 24 de maio de 2011

essa exaustão que me empede de escrever escrevendo...

e
s
c
r
e
v
e
n
d
        off line

"a morte nunca é o fim de uma história"


["a morte nunca é o fim de uma história"]

(talvez, uma crônica)


Incêndios


Incêndios

Hoje... (uma cônica sobre a vida e a morte)



Hoje... (mais uma crônica sobre a vida e a morte)

"_no prelo_"



[Só Me Sou'l Sendo Me]





[Só Me Sou'l Sendo Me]





!Never be!
!Never see!
!Won't see what might have been!
 
 
 
 






segunda-feira, 23 de maio de 2011

com açúcar e com afeto...



com
açúcaAR 
e com 
afeTo..





!"Como vou me aborrecer? 
Qual o quê!
Logo vou esquentar seu prato, 
dou um beijo em seu retrato
E abro os meus braços pra você"!







?isso que se busca In * Cons'ciente...mente!



?isso que se busca 
In * Cons'ciente...mente!



isso que se busca no céu ao vislumbr'ar o espelho na terra...




...Ao passo  que Vênus me parece mais misterioso. 
Está sempre mudando de cor. 
Ora amarelo, ora azul, ora cinzento. 
Tudo depende das tempestades que lá ocorrem...
 
Gerard Michel Langlois
 

isso que se busca ao vislumbr'ar o espelho...


 Ode à Beleza

V
E
N
U
S

* Vênus * 
Diego Rodríguez de Silva y Velázquez

*
● aos pedaços sempre ●
● mesmo rindo com leopardos ●
● vivo o vento quente ●
● o vinho ardente no sangue ●
...● nem dormir ?pra q ●

*Alberto Lins Cadas*
 

Fetiche: Lado B

!
isso
que
(não)
parece




(im)previsível
que 
seja
F
E
T
I
C
H
E
!



?confuso?



domingo, 22 de maio de 2011

isso tudo que se equivale nessa [re]corrente loucura





*
● infinitas gerações de ●
● pulgas e carrapatos ●
● ratos e insetos e tudo q ●

...
● rasteja e lambe como ●
● todos os servos do ●
● mundo desde sempre mas ●

● logo adiante se erguem ●
● grandes obeliscos de pedra e ●
● junto a estes um lago circular e ●

● seco com as bordas revestidas de ●
● pedra entre uma infinidade de ●
● coisas q eram preciosas e de ●

● grandes homens e grandes ●
● casas e velhos templos q ●
● torna visivel a nobreza q se ●

● tornou ruinas e todo esse ●
● sublime afundou no lodo e nas ●
● areias dos desertos q vieram ●

● depois das florestas q vieram ●
● depois dos desertos q ●
● vieram depois das florestas e ●

● tudo se equivale nessa insidiosa e ●
● recorrente loucura servos insetos ●
● carrapatos pulgas templos de ●

● marmore q se tornam cal no ●
● calor desse inferno e os ●
● ossos dos grandes homens e os ●

● ossos dos pequenos homens são ●
● agora adubo daquele espinheiro q ●
● teima em permanecer onde tudo o ●

● mais foi destruido e goza essa ●
● destruição como se risse com ●
● gosto e infinitos prazeres porq ●

● pressente a floresta q vira as ●
● infinitas gerações de ●
● grandes homens e grandes ●

● templos como pulgas e carrapatos ●
● ratos e insetos e tudo q ●
● rasteja como todos os ●

● servos do mundo desde ●
● sempre “pra nada!” diria o ●
● espinheiro se pudesse falar ●

*Alberto Lins Caldas*
 
 

!psssssssssssssssssiiiiiiiiiii....lênciooooooooooooo!

!psssssssssssssssssiiiiiiiiiii....
lênciooooooooooooooooooo!

!a saudade está!

Hoje é 
daqueles dias que amanheço ensopada de saudade...
saudade de ontem-uma-vez,
saudade de hoje-talvez,
saudade do pretérito-no-futuro [in]'certo.




!isso que em mim vejo e sinto...!

...s a u d a d e...




"Oh, pedaço de mim
Oh, metade afastada de mim
Leva o teu olhar
Que a saudade é o pior tormento
É pior do que o esquecimento
É pior do que se entrevar"






"Oh, pedaço de mim
Oh, metade arrancada de mim
Leva o vulto teu
Que a saudade é o revés de um parto
A saudade é arrumar o quarto
Do filho que já morreu"






"Oh, pedaço de mim
Oh, metade amputada de mim
Leva o que há de ti
Que a saudade dói latejada
É assim como uma fisgada
No membro que já perdi"






"Oh, pedaço de mim
Oh, metade adorada de mim
Leva os olhos meus
Que a saudade é o pior castigo
E eu não quero levar comigo
A mortalha do amor
Adeus"



...isso que em mim não vejo mas sinto...



.
.
.
S
A
U
D
A
D
E...
.
.
.
...





!isso que em mim não vejo mas sinto...!



!isso qu'[e{m]im} 
não ve...jo,
[ma'{S]into}!



  
 

isso que parece ser até sempre... (II)


isso que parece ser até sempre... 
do que sempre até sempre permanece
 porque 
sempre*até sempre*sempre 
me quer 

II






isso que parece ser até sempre... (I)

isso que parece ser até sempre... 
do que sempre até sempre permanece
 porque 
sempre*até sempre*sempre 
me quer 

I




sábado, 21 de maio de 2011

assim como o vazio da espera'nça...


es pe ra... nça


Esbozo del Cuadro La Bohemia * Pere Ysern Alié * 1901








!!!Sie ist ein Modell und sie sieht gut aus!!!


!?Das Modell!?




Sie ist ein Modell und sie sieht gut aus
Ich nehme sie heut' gerne mit zu mir nach Haus
Sie wirkt so kuehl, and sie kommt niemand 'ran
Doch vor der Kamera da zeigt sie was sie kann







Sie trinkt im Nachtklub immer Sekt (korrekt)
Und hat hier alle Maenner abgecheckt
Im Scheinwerferlicht ihr junges Laecheln strahlt
Sie sieht gut aus und Schoenheit wird bezahlt







Sie stellt sich zu Schau fuer das Konsumprodukt
Und wird von millionen Augen angeguckt
Ihr neues Titelbild ist einfach Fabelhaft
Ich muss sie wiedersehen, ich weiss sie hat's geschaft






sexta-feira, 20 de maio de 2011

Monólogo Descompensado da Decadência Confessa


Consciência do Delito (I)

Auto Indulgente e Medíocre-Mente

Confissão on-line: O Tecido Vivo está ficando com cara de "blog de mulherzinha" descompensada, ridícula, quarentona  e sem a mínima noção de senso crítico e estético. (isso é dureza confessar)

Auto Indulgência: Pode ser uma fase ruim, apenas isso... a mão e neurônios fraturados, obsolescência tecnológica, degenerescência intelectual, baixa hormonal, adiposidade no quadril, celulite, falta de potássio, lítio bla bla bla bla entre outras faltas.

Efeito Colateral (redenção): Enjoo!

Punição: Reler os estruturalistas franceses (sem citar nomes e obras, para não piorar a situação).

Punição (lado B): Reler "A Dialética do Esclarecimento".

A Hora do Pesadelo: Nada disso adiantar e preferir  ficar loira  tipo H2O2, me bronzear e tomar cerveja na praia ouvindo porcaria, comendo  camarão com farofa (eca!) e usando vestidos de embalar  à vácuo (socorro!!!, ai que medooooooooooo'nhooooooooo!!!, leia-se pânico!!!).

Pesadelo 2: Citar frases descontextualizadas da escritora Clarice Lispector  (capturadas pelo Google em sites de auto ajuda feminina) para pensar que  penso o que ela pensou e achar que isso cria alguna laço de identidade com ela (enquanto a mesma se revira no túmulo de pavor, com todo o motivo para tal revirada).

Reação: Blaghhhhh... Irc! Jamais! 1...2..3! 
http://www.(re)tornando.ao.abismo.com
Advertência: esse link contém vírus
curtir@melhor.não.curtir






La Valse d'Amelie e Outras Valsas do Desejo






La Valse d'Amelie 
e/ou
tras(z)
v
A
(l)
S
A
S
do 
DESEJO



Aqui...
Precisa-se'mpre
de 
uma 
(V) A (L) S A

quinta-feira, 19 de maio de 2011

!as rosas não falam, simplesmente as rosas exalam!



isso que as rosas não falam

!simplesmente as rosas exalam!




Lascia Ch'io Pianga


...para não morrer de morrer...
morro*de*viver
Morro à Vida
Morramos!





Lascia ch'io pianga
mia cruda sorte,
e che sospiri
la libertà.
Il duolo infranga
queste ritorte
de' miei martiri
sol per pietà!






isso que depois de tanto e tudo devorar...



*
● ?como pudemos ●
● devorar o mar beber essa agua toda e ●
● esse sal q ●

...● sabemos queimar a garganta queimar ●
● estomagos arruinar carnes e ossos noites ●
● de sono e noites de insonia ●

● ?como ●
● havia tudo do transparente ao ●
● mais denso do maior ao menor ●

● do mais cego ao mais apurado olho ●
● havia luz e trevas piores q o horror havia ●
● navios afundados onde marinheiros inda ●

● jogavam xadrez rindo das correntes havia ●
● montanhas rios nuvens sonhos desejos ●
● praias de gelo icebergs cidades caminhos ●

● labirintos florestas espelhos cavernas ●
● ?como devoramos tudo isso ?como ●
● devoramos todos os abismos ?como ●

● devoramos todas as praias ?como ●
● devoramos a loucura dos ventos e as ●
● ondas ?como ●

● coube tanto em tão pouco ●
● ?como esse nada sempre ●
● ridiculo ●

● depois de tanto e tudo ●
● sempre devorar não se ●
● tornou tambem mar ●
*Alberto Lins Caldas*