UNS VÃO À PRAIA. EU VOU AO MAR. PORQUE SOU DO MAR... O MAR, AOS QUE SÃO DO MAR: ODOYÁ! ODOYÁ!
Aquários de tubarões não inundam os meus pés. Só quero o vômito da minha própria vazante. Porque, sou Roberta Aymar...
TECIDO VIVO!


sábado, 30 de abril de 2011

isso que é Al Voo rada...



isso 
q'é 
Al Voo rada





*
*
*
*
● esses passaros não são anjos mas ●
● ? ●
● por q tantos passaros ●
● assim tantos ao redor ●
...
● dentro do quarto nas ●
● janelas sob os ●
● moveis ●
● todos me olhando ●
● assim dos lençois ●
● dos travesseiros ●
● passaros demais e ●
● não recordo palida a ●
● face antiga nem frio o ●
● leito nem ●
● ligadas as sombras com os ●
● prados nem ●
● com a agua e todos os ●
● corpos ●
● nem aqui a vida se es ●
● vai nem é fruto q ●
● lentamente apodreça e ●
● desabe pra esses ●
● passaros q não são ●
● terriveis mas esperam a ●
● força se esvair e ●
● nem mesmo as linhas distantes de ●
● gelo ●
● podem trazer de volta todas as ●
● alegrias ●
● porq todas elas foram ●
● gastas no absoluto viver e ●
● não podem esses passaros ●
● bicarem nenhum grão porq ●
● nenhum deles ficou intacto e ●
● esses passaros não são anjos ●
● não são terriveis nem podem ●
● sequer existir porq ●
● não sinto minhas mãos nem ●
● meu rosto nem as pernas nem as ●
● dores na boca nem as dores no ●
● estomago e os ●
● olhos começam a falhar mas ●
● ficarão abertos porq precisam ver e ●
● sei q inda não morro porq ●
● simplesmente esses passaros ●
● permanecem e ●
● apenas quando voarem ●
● saberei q ela não ta mais aqui e ●
● poderei parar de brincar ●
● comigo mesmo e ●
● deixar o peso de todo esse ●
● sentir sempre em carne viva ●
● porq a vida é grande demais e a ●
● morte tão minuscula q jamais ●
● poderiamos nos tornar suas ●
● presas e essa ●
● correnteza ri de surpresa e eu ●
● posso acender os ●
● olhos porq ●
● todos os passaros voaram ●
● pra longe demais e ●
● nenhum golpe de asa me ●
● faz mais lembrar e se ●
● esses braços me abraçam é ●
● porq a grande vida se ●
● concluiu ●
 
*Alberto Lins Caldas*
 

Solidão en' Solarada

*
*
*
isso
q'é
SOL'idão 
en' SOL" Ar' ada 
100 ti 




sexta-feira, 29 de abril de 2011

isso que é a solidão ensolarada...


isso que é Sol' idão en Sol' Ar"ada no in-ter (s tí) cio da Noite
 *
*
*
Pre-c'
is 
o
d'
Sol'  & d'ão
en
SOL
AR'ada
 













isso que parece ser a grande tempestade



isso que parece ser a grande tempestade,
é apenas o prenúncio!





*
● essas são as ruas e essas ●
● são as correntes frias de ●
● ar vindas do ●
● mar aberto de ●
...● todas as noites e todos os ●
● dias nas revoluções sem ●
● fim das horas tristes e das ●
● horas alegres e ●
● aquelas velas amarradas ●
● são as jangadas de troncos ●
● fendidos e logo alem os ●
● labirintos armadilhas q ●
● aprisionam peixes tartarugas e ●
● lagostas e ●
● quando chove daqui não se ●
● pode ver ●
● mas ali não é ●
● profundo mesmo sendo ●
● distante e se tem a ●
● impressão q as ●
● tempestades ●
● ficam presas la tambem e ●
● depois vindas nas ●
● jangadas ●
● são jogadas na areia ●
● como se fossem sardinhas e ●
● podemos chegar vem proximos ●
● delas ●
● porq quase sempre são ●
● mortas inda nas jangadas pra ●
● chegarem aqui assim ●
● dessa maneira sem ●
● força sem violencia sem ●
● descontrole sem ●
● nada q ●
● possamos dizer ●
● “ ●
● é uma tempestade ●
● ” ●
● e ●
● trazemos assim pra casa e ●
● fica na cozinha com esse ●
● cheiro de peixe mas ●
● fique sabendo q ●
● ontem mesmo era parte dum ●
● imenso cardume de tempestades ●
 
*Alberto Lins Caldas*


isso que parece ser o grande medo



isso que parece ser o grande medo 
e que não tem imagem "real" 
nem "imaginária"... 
Só tem o nervo cru da dor...







Isso que parece cabelo são fios de pensamentos...


Isso que parece cabelo são fios de pensamentos que estão sempre a caminhar...
E caminham... deixando na terra fértil as raízes das mudas de Liberdade dos fios que ficam!
 
 
 

quinta-feira, 28 de abril de 2011

isso que faz encostar o corpo no tempo...


isso que faz encostar o corpo no tempo 
para contê-lo
por alguns segundos 
com sonhos de sonhar...



Obra do artista canadense Ray Caesar


isso que eu não sei dizer com rosto...




isso que eu não sei dizer com rosto,
mas que o lugar é corpo





quarta-feira, 27 de abril de 2011

isso que às vezes acontece diante de um mistério...


Eis 
q' quando penso q'estou morta
ressuscito 
na porta entre-aberta 
de um novo mistério...

já d'outro lado do de cá
mergulho
com o escafandro
do desconhecido
sem saber
se quero
acordar 
ou 
seguir dormindo
no 
sonho

*Roberta Aymar*


Poetry, póiesis em imagens



Poetry
uma ode 
à {im}potência da beleza
do ato poético
em
partículas  d'universo da visão
que
contempl'Ação
nas dores e delícias 
do 
fazer-deslizar
sentir-e-dar-sentido
ao
suor domado
no dorso do
pensamento-palavra 




*
● essa lingua minuscula ●
● voz q ninguem ouve ●
● fala descarnada em ossos ●
● q nada significa nem se ●
● dirige a coisa alguma nem ●
● mesmo repete ou escuta ●
● palavra sem força q com ●
● sede cria apenas mais ●
● sede com fome so mais ●
● fome olhar insaciavel ●
● q olha so seu espectro ●
● admira seu proprio riso ●
● estende os braços a seus ●
● proprios braços e as mãos ●
● tocam apenas suas mãos e ●
● entre ele e o reflexo dele a ●
● superficie se dobra e cala ●
● pensando sempre q fala e ●
● solitario anuncia sem saber ●
● q o olho não sabe ver q ●
● a lingua não pode dizer e a ●
● sombra devora a sombra ●
*
*Alberto Lins Caldas*
*
*
*


isso tudo que o poeta {não}diz
diz'endo-solidão
ele esquece

faz
sombra 
que
devor'alimenta
a minha 
sombra



Ao poeta, o des'afeto do passado
transformado em dez*afetos infinitos 
de poesia

 Roberta Aymar

isso que no canto do olho se liquefaz e desagua a dor















isso que de mim no seu céu e mar se mistura...


Quer'Ia
me
fing'Ir
d'e
Azul
para n'um pedaço d'imensidão
me misturar
pigmento d'o
s'Eu
céu
e{m'Ar}
m'olhado


*Roberta Aymar*





"Cem Sonetos de Amor" & uma vontade de dizer na boca "eu te amo, eu te amo, eu te amo, eu te amo..."

Até que na balança se elevaram, gêmeos,
a razão e o amor com duas asas.
Assim se construiu a tranparência.

Pablo Neruda in
"Cem Sonetos de Amor"






terça-feira, 26 de abril de 2011

Cem Sonetos de Amor um fragmento "adelante" de para sempre...


Não sei quem vive ou quem morre,
Quem repousa ou desperta,
Mas é o teu coração o que reparte
Em meu peito o dom da aurora.


Pablo Neruda in 
Cem Sonetos de Amor







isso que o tempo não cura...




assim como o pedaço de uma grande verdade...

*Sutil*
* Pontual * 
***Contundente***
!





assim como o pedaço de uma grande verdade... 
(ou de uma mentira auto{-}suficiente)
!




segunda-feira, 25 de abril de 2011

isso que não se mede nem se mensura...

Isso que não é meridiano, que não tem latitude, longitude...
não se mede nem se mensura!
 
 

sábado, 23 de abril de 2011

Transfiguração




Trans*Figur'Ação

Assim é Morte
Assim é o Sangue
Assim é a Vida
Assim é A Arte
!

Desenho em meio digital sem título mas com alma 
*Numo Aymar*


Desenho em meio digital 
do meu amado e Cri'Ativo (re)*bento Nuno Aymar (aos 8 anos de idade).
Nuno é razão do ar que respiro por amor.
Simplesmente por amor!


Hoje, aos 15 anos, Nuno pinta as cores com acordes de notas musicais. 
A paleta sobrevive nas cordas da guitarra e do violão, 
e às vezes nas teclas do piano... 
Assim, segue o seu próprio caminho com a arte no corpo e na alma... 
Eu escuto e meus olhos reverberam
Humana & Transfiguracional*Mente !

Roberta Ay'Mar

sexta-feira, 22 de abril de 2011

A Paixão Segundo As Matizes da Dor


Passione Passion Paixão

























La Pietá: A Dor de Mãe

Apaixonada & Dolo(r'osa)*Mente


La Pietà está dentro da dor de cada mãe 
que sofre pelo filho vivo ou morto!



*
● deitado assim parece morto com esses ●
● olhos abotoados essa boca assim meio quase ●
● aberta como se desejasse dizer o q não pode mais ●
● como os mortos e ao redor essa embriagues de eter ●
...● q vc sabe não gosto e esse odor de doentes odor ●
● branco odor de coisas podres ar contaminado essa ●
● infecção a vida envenenada por sonhos tristes e ●
● impotentes não viria se não me tivessem chamado e ●
● assim deitado finado posso me aproximar assim ao ●
● teu lado pegar tua mão gelada como a mão dos ●
● mortos e falar assim em teu ouvido bem devagar e ●
● baixinho como se vc pudesse fazer alguma coisa sair ●
● fugir se esconder como sempre fugiu e se escondeu●
● dizer ●
● não tinhas sexo de homem mas um ●
● botãozinho sujo de mulher e tua ●
● lingua era sordida teu cheiro era acre era ●
● mofo era lavanda inglesa barata era ●
● cheiro de gente velha cheiro de morte e vc ●
● não passa dum verme mesmo morto ●
● conhecerão tuas palavras mas vc ●
● mesmo não era homem e não sei ●
● nem saberei jamais nem quero saber ●
● como isso aqui assim morto agora ●
● foi capaz de criar tão belos poemas ●
● aquilo de ser muitos era porq vc ●
● nunca foi ninguem e quando pode ser ●
● pessoa não foi nada sempre mentindo ●
● burlando tão profundamente q pensava ●
● realmente q era homem q era poeta e ●
● não sabia nem passado nem futuro cravado ●
● naquele presente todo ridiculo em delirio ●
● agora assim em teu ouvido bem baixinho ●
● posso apenas te dizer meu ultimo termo ●
● como adeus como se nunca tivesse dito a ●
● mim mesma todos os dias e a cada hora ●
● “eu te amo” ●
*Alberto Lins Caldas*





 









Meu sincero afeto e afago nos corações das mães 
que choram os seus filhos mortos (ou vivos)!

 *Roberta Aymar*


Recife, 22.abril.2011.


La Pietà


La Pietà entre outras "Pietàs"

























quinta-feira, 21 de abril de 2011

Liberdade, Liberdade... Abre as Asas sobre Nós!


*Arquetípica * 
*Revolucionária *
&
*Urbanística * Mente
Brasília















Asas de Brasília 

(Composição : Moraes Moreira / Fausto Nilo

 
Asas de Brasília
Viva!
Brasa brilha
Faz do coração
Ave da família
De arribação
Nave atrás da trilha
Vai na paz dessa canção
Nem todo dia é de sol
Nem toda noite é de lua
Nem toda luz é farol
Que no teu céu azul flutua



















Criativa*Libertária*&*Iluminada*Mente
*
Lúcio
Lux
Luz
que
Re*Luz
Brasília
em
ASAS
de 
Libertar
a
Liberdade
de
Criar
um
Lugar
para
Exist1ir
e
Resist'ir
no 
Tempo
*

 





 

 





À Cidade de Brasília pelos seus 51 anos de vida 
A lúcio Costa que iluminada*mente como quer o seu nome
a desenhou com asas 
símbolo da liberdade
de criação

Roberta Aymar

em
Recife, 21 de abril de 2011