UNS VÃO À PRAIA. EU VOU AO MAR. PORQUE SOU DO MAR... O MAR, AOS QUE SÃO DO MAR: ODOYÁ! ODOYÁ!
Aquários de tubarões não inundam os meus pés. Só quero o vômito da minha própria vazante. Porque, sou Roberta Aymar...
TECIDO VIVO!


sexta-feira, 25 de março de 2011

Às 11:32 em ponto dessa noite






*
● com um tiro na nuca ● mataram federico ●
● q olhava a lua ● nu e ferido entre as arvores ●
● pensando precisamente ● um segundo antes ●
● ajoelhado entre seixos ● e relva molhada ●
...● em como schubert ● talhara com perfeição ●
● o schwanengesang ● e q alem disso ●
● nada mais seria preciso ● porq a beleza ●
● ja realizara sua triste ● loucura ●
● em consumir ● quem com ela brinca ●
● e consegue extrair ● mais gozo mais riso ●
● do q ela mesma sabia ● ou queria consentir ●
● deixando bem claro ● q ela não é nada mais ●
● q a conquista ● dum simples verme ●
● q pode morrer de tifo ● ou sentindo o frio ●
● circular do metal ● na pele ●
● não saber a cabeça ● explodindo ●
● as onze horas ● e trinta e dois minutos ●
● em ponto ● dessa noite ●
*
Alberto Lins Caldas


Nenhum comentário:

Postar um comentário