UNS VÃO À PRAIA. EU VOU AO MAR. PORQUE SOU DO MAR... O MAR, AOS QUE SÃO DO MAR: ODOYÁ! ODOYÁ!
Aquários de tubarões não inundam os meus pés. Só quero o vômito da minha própria vazante. Porque, sou Roberta Aymar...
TECIDO VIVO!


quarta-feira, 27 de abril de 2011

Poetry, póiesis em imagens



Poetry
uma ode 
à {im}potência da beleza
do ato poético
em
partículas  d'universo da visão
que
contempl'Ação
nas dores e delícias 
do 
fazer-deslizar
sentir-e-dar-sentido
ao
suor domado
no dorso do
pensamento-palavra 




*
● essa lingua minuscula ●
● voz q ninguem ouve ●
● fala descarnada em ossos ●
● q nada significa nem se ●
● dirige a coisa alguma nem ●
● mesmo repete ou escuta ●
● palavra sem força q com ●
● sede cria apenas mais ●
● sede com fome so mais ●
● fome olhar insaciavel ●
● q olha so seu espectro ●
● admira seu proprio riso ●
● estende os braços a seus ●
● proprios braços e as mãos ●
● tocam apenas suas mãos e ●
● entre ele e o reflexo dele a ●
● superficie se dobra e cala ●
● pensando sempre q fala e ●
● solitario anuncia sem saber ●
● q o olho não sabe ver q ●
● a lingua não pode dizer e a ●
● sombra devora a sombra ●
*
*Alberto Lins Caldas*
*
*
*


isso tudo que o poeta {não}diz
diz'endo-solidão
ele esquece

faz
sombra 
que
devor'alimenta
a minha 
sombra



Ao poeta, o des'afeto do passado
transformado em dez*afetos infinitos 
de poesia

 Roberta Aymar

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