UNS VÃO À PRAIA. EU VOU AO MAR. PORQUE SOU DO MAR... O MAR, AOS QUE SÃO DO MAR: ODOYÁ! ODOYÁ!
Aquários de tubarões não inundam os meus pés. Só quero o vômito da minha própria vazante. Porque, sou Roberta Aymar...
TECIDO VIVO!


sábado, 2 de abril de 2011

isso que espera a razão de tudo aquilo...




*
● o arpoador nu ●
● diante do ●
● espelho ●
● segue com o ●
...● olhar ●
● as linhas ●
● das tatuagens q ●
● foram gravadas ●
● nele pra contarem ●
● a historia se ●
● creta ●
● do ceu e da terra ●
● com a chave de ●
● todos os misterios ●
● e sua ●
● vida ●
● nunca soube ler ●
● nada daquilo ●
● e todos q sabiam ●
● tão mortos ●
● quando essa ●
● pele apodrecer ●
● no fundo do ●
● mar ●
● devorada por tudo ●
● q tem fome nesse ●
● mundo faminto sem ●
● fim ●
● tudo se dis ●
● solvera ●
● sem ninguem saber ●
● ficar sabendo ●
● ou querer saber ●
● e nem a madeira ●
● e nem o ferro ●
● e nem a pedra ●
● e nem as palavras ●
● ditas ou escritas ●
● podem manter ●
● aquilo q o mar ●
● devora e ●
● os peixes devoram ●
● e o arpoador ●
● pega a faca ●
● mais afiada e ●
● começa a ●
● cortar em torno ●
● dos tornozelos ●
● cortar em torno ●
● dos pulsos ●
● seguir ●
● a linha dos ●
● braços e ●
● pernas ●
● linhas finas pelo
● peito pela ●
● barriga em ●
● volta do sexo ●
● pela nuca ate ●
● o cranio ●
● e vai com os dedos ●
● entre a pele e a
● carne ●
● tirando a pele ●
● inteira ●
● e quase esco ●
● rregando no ●
● sangue ●
● estende a pele no ●
● estrado de madeira ●
● seca ●
● q suga o resto fino do ●
● sangue e retesa ●
● a pele ●
● como um ●
● velho mapa ●
● sem sentido ●
● sem direção ●
● e ●
● o arpoador ●
● se senta no ●
● chão ●
● e rindo ●
● sem labios ●
● e olhando ●
● com olhos ●
● sem palpebras ●
● espera ●
● a razão de ●
● tudo aquilo ●
*
*Alberto Lins Caldas*
 

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