TECIDO VIVO
Porque na arte até a morte pulsa!
UNS VÃO À PRAIA. EU VOU AO MAR. PORQUE SOU DO MAR... O MAR, AOS QUE SÃO DO MAR: ODOYÁ! ODOYÁ!
Aquários de tubarões não inundam os meus pés. Só quero o vômito da minha própria vazante. Porque, sou Roberta Aymar...
TECIDO VIVO!
quinta-feira, 19 de maio de 2011
isso que depois de tanto e tudo devorar...
*
● ?como pudemos ●
● devorar o mar beber essa agua toda e ●
● esse sal q ●
...
● sabemos queimar a garganta queimar ●
● estomagos arruinar carnes e ossos noites ●
● de sono e noites de insonia ●
● ?como ●
● havia tudo do transparente ao ●
● mais denso do maior ao menor ●
● do mais cego ao mais apurado olho ●
● havia luz e trevas piores q o horror havia ●
● navios afundados onde marinheiros inda ●
● jogavam xadrez rindo das correntes havia ●
● montanhas rios nuvens sonhos desejos ●
● praias de gelo icebergs cidades caminhos ●
● labirintos florestas espelhos cavernas ●
● ?como devoramos tudo isso ?como ●
● devoramos todos os abismos ?como ●
● devoramos todas as praias ?como ●
● devoramos a loucura dos ventos e as ●
● ondas ?como ●
● coube tanto em tão pouco ●
● ?como esse nada sempre ●
● ridiculo ●
● depois de tanto e tudo ●
● sempre devorar não se ●
● tornou tambem mar ●
*Alberto Lins Caldas*
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