TECIDO VIVO
Porque na arte até a morte pulsa!
UNS VÃO À PRAIA. EU VOU AO MAR. PORQUE SOU DO MAR... O MAR, AOS QUE SÃO DO MAR: ODOYÁ! ODOYÁ!
Aquários de tubarões não inundam os meus pés. Só quero o vômito da minha própria vazante. Porque, sou Roberta Aymar...
TECIDO VIVO!
domingo, 22 de maio de 2011
isso tudo que se equivale nessa [re]corrente loucura
*
● infinitas gerações de ●
● pulgas e carrapatos ●
● ratos e insetos e tudo q ●
...
● rasteja e lambe como ●
● todos os servos do ●
● mundo desde sempre mas ●
● logo adiante se erguem ●
● grandes obeliscos de pedra e ●
● junto a estes um lago circular e ●
● seco com as bordas revestidas de ●
● pedra entre uma infinidade de ●
● coisas q eram preciosas e de ●
● grandes homens e grandes ●
● casas e velhos templos q ●
● torna visivel a nobreza q se ●
● tornou ruinas e todo esse ●
● sublime afundou no lodo e nas ●
● areias dos desertos q vieram ●
● depois das florestas q vieram ●
● depois dos desertos q ●
● vieram depois das florestas e ●
● tudo se equivale nessa insidiosa e ●
● recorrente loucura servos insetos ●
● carrapatos pulgas templos de ●
● marmore q se tornam cal no ●
● calor desse inferno e os ●
● ossos dos grandes homens e os ●
● ossos dos pequenos homens são ●
● agora adubo daquele espinheiro q ●
● teima em permanecer onde tudo o ●
● mais foi destruido e goza essa ●
● destruição como se risse com ●
● gosto e infinitos prazeres porq ●
● pressente a floresta q vira as ●
● infinitas gerações de ●
● grandes homens e grandes ●
● templos como pulgas e carrapatos ●
● ratos e insetos e tudo q ●
● rasteja como todos os ●
● servos do mundo desde ●
● sempre “pra nada!” diria o ●
● espinheiro se pudesse falar ●
*Alberto Lins Caldas*
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