Amar aos mortos é infinitamente mais fácil que amar aos moribundos.
Eles não se mexem, não precisam de uma palavra de conforto (mesmo que remotamente ao telefone), não demandam os nossos cuidados, as nossas noites de sono, o nosso olhar diante do corpo definhando com a pele desidratada, a cabeça sem cabelos e o rosto pálido e triste...
Eles não se mexem, não precisam de uma palavra de conforto (mesmo que remotamente ao telefone), não demandam os nossos cuidados, as nossas noites de sono, o nosso olhar diante do corpo definhando com a pele desidratada, a cabeça sem cabelos e o rosto pálido e triste...
Não demandam nenhuma prova concreta de humanidade!
Amar infinitamente os mortos... Ahhhhhh, como é bom!
Que vivam os mortos!
Amar infinitamente os mortos... Ahhhhhh, como é bom!
Que vivam os mortos!
*Roberta Aymar *
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