"Serás capaz de ver as letras, as palavras que, em certas horas, vejo ainda rastejarem sob a minha pele e que, decerto, nunca silenciam?"
"Ouço-as, dentro do meu corpo, ouço-as, vozerio distante, multidão agrupada numa praça, não como se... eu na praça estivesse, e sim como se fosse a praça, o murmúrio das palavras ecoa em minhas coxas , nos meus peitos, no ventre, flui e reflui, como se os limites da praça, e meus ombros e axilas fossem abóbodas onde chegassem os últimos ecos das vozes, e os meus braços - que estendo - fossem estensões da praça, avenidas também cheia de vozes."
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